Pequena Introdução

Um olhar sob o mundo, uma visão do quotidiano, uma forma de abordar questões e incógnitas da vida que nos rodeia.

Esta é a história de um gajo que, quando não tinha nada para fazer, gamava nêsperas aos vizinhos. Adorava andar nos telhados a destruir ninhos de pardais e caçar melros com uma fisga.

O tempo foi passando... a tecnologia evoluindo e, hoje, já mata melros com uma pressão de ar de 4mm. Era jovem e inocente, não sabia ler nem escrever. Mas aos 6 anos a sua vida mudou! Foi para a escola e aprendeu!
Ah, o meu primeiro dia de escola... quando me lembro até me dá vontade de chorar! Pois, nesse dia, dei um trambolhão nas escadas da entrada, que ainda hoje sinto dores nos joelhos. A sorte foi ter o colinho da professora e o aconchego da minha cabeça nas suas gigantescas maminhas. Como era carinhosa a Felisberta! No dia seguinte voltei a tropeçar de propósito, mas como Felisberta desconfiou, já não me consolou!

domingo, 20 de março de 2011

Lavagem

Ontem fui lavar o meu carro ao parque. Até porque para além de se passar um bom bocado e o sítio ser fixe, a água também é de borla (desde que não se encontre a GNR, claro).
Estava um calor do caraças. E, devido ao calor que se fazia sentir, estava a fazer o meu trabalhinho em tronco nu e com uns calções de licra, daqueles que apertam a fruta. 
Ao fim de algum tempo começo a ouvir uns "ais". Olho para o lado, e reparo que estavam oito gajas caídas no chão, em redor de uma árvore. 
Conclui então que tinham ido contra ela, ao se deliciarem a olhar para o meu corpinho moreno e musculado, digno de capa de revista. Uma delas até era a Florbela, que não tem nada de flor nem de bela! Puxa... que a mulher é mais feia que uma bota da tropa e a sua cara tem mais buracos que o um queijo suíço. 
Apesar disso tudo ainda a meti no meu carro e levei-a até minha casa para a consolar. Até porque durante o resto do dia não tinha mesmo mais nada para fazer.

Abraço,
Gui
Aqui está Florbela já dentro da minha viatura, de partida para minha casa

terça-feira, 1 de março de 2011

Aventura nos lençóis

No dia dos namorados, a minha amiga Clotilde veio ter comigo muito aborrecida e preocupada. Perguntou-me se eu não podia passar lá por casa dela, pois sentia-se muito só. Apetecia-lhe receber carinhos... e que queria brincadeira! E eu, claro, aceitei. Brincadeira, nunca digo que não.
Jogamos à apanhada, às escondidas, ao jogo da macaca e até ao macaquinho do chinês! Enfim foi divertidíssimo!
Chegou a hora de dormir, lá me convenceu a dormir com ela e fomos para a cama os dois! Pensei cá para mim, "isto tá mesmo bom..."
Mal entro na cama, começo a sentir umas picadinhas no corpo, pensando eu tratar-se de um colchão daqueles eléctricos que custam uma pipa de massa. Pois, engano meu, travava-se de pulgas. Os lençóis estavam cheios delas! 
Foi uma noite bem passada. Tive o tempo todo a matar pulgas e a esfregar-me com Fenistil.

Abraço,
Gui